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Dicionário Demográfico Multilíngüe (Português - projeto da tradução da segunda edição)

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De Demopædia
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Capítulo | Generalidades | Elaboración de las estadísticas demográficas | Distribution and classification of the population | Mortalidad y morbilidad | Nupcialidad | Fecundidad | Crecimiento y reemplazo de la poblacion | Movilidad espacial | Aspectos económicos y sociales de la dinámica demográfica
Sección | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 20 | 21 | 22 | 23 | 30 | 31 | 32 | 33 | 34 | 35 | 40 | 41 | 42 | 43 | 50 | 51 | 52 | 60 | 61 | 62 | 63 | 70 | 71 | 72 | 73 | 80 | 81 | 90 | 91 | 92 | 93


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Os termos estatísticas populacionais1 ou estatísticas demográficas1 se referem aos dados numéricos2 sobre população, que são baseados em observações3. Depois que estas observações são coletadas4 de formulários (206-1) apropriados, tais documentos são editados5 e verificados5 a fim de eliminar inconsistências. Os dados são ainda tabulados6 segundo grupos7 ou classes8 de características comuns. O processamento de dados9 inclui todas estas etapas entre a coleta e a análise (132-1).

  • 1. Estatística, s.f. - estatístico, adj. - estatístico, s.m.: especialista em estatística.
  • 4. Coletar, v. - coleta, s.f..
  • 5. Editar, v. - edição, s.f. Verificar, v. - verificação, s.f.
  • 6. Tabular, v. - tabulação, s.f.
  • 9. Processar, v. - processamento, s.m.

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Os dados são usualmente chamados de dados brutos1 antes do seu processamento e tabulação, quando então passam a ser chamados de dados básicos1 ou dados primários1. Os dados básicos normalmente consistem em uma série2 de valores3 que são agrupados na forma de tabelas4 geralmente classificadas de segundo certas variáveis5, tais como idade, número de filhos, etc., ou ainda segundo alguns atributos6 ou características6 (i.e. sexo, estado civil, etc.). Quando os dados são classificados segundo várias variáveis ou atributos simultaneamente estas tabelas são chamadas de tabelas cruzadas7 ou tabelas de múltipla entrada7. Um quadro resumo8 apresenta a informação com menor detalhe do que uma tabela individual9 .

  • 1. Quando os dados se referem a indivíduos (110-2) como unidade de análise, elas devem ser referenciadas como microdados. Chamamos de dados agregados ou macrodados quando a unidade de análise é distinta de indíviduo, como por exemplo, um país ou uma unidade administrativa dentro de um país. Os microdados podem ser derivados de diferentes fonts de dados como pesquisas de campo (203-5) ou uma amostra de registros vitais. Outra fonte de microdados é a amostra proveniente das areas de ponderação do Censo Demográfico.

{{Note|7| Uma tabela que apresenta a distribuição de uma única variável ou atributo de uma população geralmente é chamada de tabela de freqüência.

Ricardo Ojima 19:27, 5 Novembro 2007 (CET)

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O uso dos dados básicos costuma envolver duas etapas. A análise1 busca isolar os componentes dos casos observados, tais como tamanho, estrutura, fatores externos, ou o fenômeno que está sendo investigado; e a síntese2, que é o processo de desagregar os componentes em análise de distintas formas. Cada fase envolve o cálculo3 ou computo3 de indicadores4 dos mais diversos (cf. 133-0). Ao contrário dos dados básicos, estes indicadores podem ser chamados de resultados6. Em um sentido mais restrito, um indicador7 ou índice7 é uma razão que ilustra um valor em termos relativo a uma dada base8, sendo normalmente expressa em percentagem. Algumas vezes as taxas de mortalidade infantil são usadas como indicadores da situação de saúde da população.

  • 1. Análise, s.f. - analítico, adj. - analisar, v.
  • 2. Cálculo, s.m. - calcular, v. - calculadora, s.f.: equipamento com recursos de armazenagem de dados mínimos ou modestos para facilitar operações aritméticas e estatísticas de pequena complexidade. Computar, v. - computação, s.f.. - computador, s.m..: equipamento de transmissão, armazenagem e cálculo de grandes bancos de dados; permite o cálculo aritmético e estatístico, assim como o processamento lógico de dados.

Ricardo Ojima 19:28, 5 Novembro 2007 (CET)

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Uma das primeiras etapas da análise (132-1) consiste em relacionar os totais populacionais ou o número de eventos a outros totais ou valores. Os índices resultantes recebem diversos nomes. O indicador mais comum é a razão1, que é o quociente obtido entre um número dividido por outro. A proporção2 é uma razão que indica a relação de magnitude de uma parte pelo todo. A porcentagem3 é a proporção expressa por 100. A taxa4 é um tipo especial de razão usada para indicar a freqüência relativa5 de a ocorrência de um evento específico dentro de uma população ou sub-população em um intervalo específico de tempo, normalmente em um ano. Embora seu uso seja recomendado, o termo tem adquirido um sentido mais amplo e tem sido empregado incorretamente como sinônimo de razão (por exemplo, taxa de participação na força de trabalho, que na verdade é uma proporção).

  • 2. Proporção, s.f. - proporcional, adj.
  • 4. As taxas são normalmente divididas por mil, sendo muitas vezes subentendida quando aplicadas às taxas mais utilizadas. Entretanto, alguma taxas são dadas por dez mil, por cem mil, por um milhão, como por exemplo nas taxas de mortalidade por causas (421-10). Em outras ocasiões, as taxas podem ser dadas por pessoa ou por 100. Algumas vezes, a palavra "taxa" é omitida no uso corrente, podendo ser encontrada a expressão "uma mortalidade de dez por mil", mas esse uso não é recomendado.

Ricardo Ojima 19:29, 5 Novembro 2007 (CET)

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A freqüência relativa (133-5) de um evento onde se supõe que os elementos ou indivíduos de um grupo estão expostos ao risco desta ocorrência é chamado probabilidade1. Ela presume, portanto, que todos os indivíduos que estão contidos no denominador estão, de alguma forma, expostos ao risco3, isto é, deveria haver alguma chance2 ou risco2 que o evento em questão possa ocorrer a eles. O uso do termo "risco" não implica que este evento seja de fato alguma coisa inesperada ou indesejada; de forma que costuma-se usar o termo "risco de se casar". A população é freqüentemente dividida em diferentes sub-grupos, nos quais o risco do evento é menos variável de pessoa para pessoa do que no total da população; assim, o sub-grupo seria mais homogêneo4 em relação a um determinado risco que a população como um todo, esta mais heterogênea5. As taxas calculadas para cada sub-grupo são chamadas taxas específicas6 em oposição às taxas brutas (136-8) que se aplicam à população como um todo. Taxas gerais7 algumas vezes envolvem limitações por idade, tais como as taxas gerais de fecundidade (633-7).

  • 1. Probabilidade, s.f. - provável, adj.
  • 4. Homogêneo, adj. - homogeneidade, s.f.
  • 5. Heterogêneo, adj. - heterogeneidade, s.f.

Ricardo Ojima 19:29, 5 Novembro 2007 (CET)

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As Taxas específicas por idade1 podem ser calculadas por idade simples ou por grupos de idade. As taxas específicas por duração3 levam em conta o tempo transcorrido desde o evento original4 ou evento de origem4 tais como o casamento ou um nascimento. As taxas centrais10 são obtidas pela divisão do número de eventos durante um ano, ou qualquer outro período (normalmente cinco anos) pela população média6 ou população no meio do período6 ou ainda pelo número de anos-pessoa7 que se expõem ao evento em questão naquele ano ou período; o número de anos-pessoa é a soma, expressa em anos, do tempo de exposição de todos os indivíduos de um determinado grupo em um determinado ano ou período. O termo taxas é freqüentemente usado também como um outro tipo de medida obtido pela divisão do número de eventos únicos em um ano ou período pelo tamanho da coorte considerada no início do ano ou período; esta medida é algumas vezes chamada de probabilidade5 e contrasta com as taxas centrais definidas anteriormente. Neste parágrafo a palavra período se refere ao intervalo de tempo. Na expressão taxas de período8, entretanto, a palavra é usada em seu sentido cronológico e se refere a um ano-calendário específico ou um grupo de anos, em oposição às taxas de coorte9 ou taxas geracionais9.

  • 5. A palavra quotient, usada em francês para este tipo de taxa tem sido usado algumas vezes em inglês.

Ricardo Ojima 19:29, 5 Novembro 2007 (CET)

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Os dados são chamados de preliminares1 quando eles estão baseados em observações incompletas ou insuficientes. Elas passam a ser dados definitivos2 depois que são completados e apurados. As taxas baseadas em tais dados são chamadas taxas preliminares{{{2}}} e taxas definitivas4 respectivamente. Quando informações adicionais se tornam conecidas após a publicação de resultados estas podem ser chamadas de taxas revisadas5. A expressão taxas corrigidas6 normalmente implicam que dados incorretos ou métodos inapropriados levaram a resultados incompletos ou limitados para os objetivos em questão e, posteriormente, foram efetuados procedimentos de correção, por exemplo a correção de subenumeração, corração da migração, correção para movimentos sazonais. As taxas padronizadas7 ou taxas ajustadas7 são calculadas para que seja possível comparer dados de distintas populações em relação a uma variável, como por exemplo, fecundidade ou mortalidade, onde a influência de uma outra variável, por exemplo, idade, é mantida constante. O termo taxa corrigida7 tem sido empregada pelos demógrafos como um sinônimo de taxas padronizadas. Taxas não padronizadas são chamadas taxas brutas8. Embora elas possam ser usadas para mensurar tendências atuais, podem resultar falsas inferências de seu uso indiscriminado em comparações entre populações com diferentes estruturas (144-4).

Ricardo Ojima 19:30, 5 Novembro 2007 (CET)

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Indicadores (132-7) demográficos, na maioria dos casos se relacionam a um periodo de observação1 em particular; sendo verdade para a maioria das taxas (cf. 133-4). Uma taxa anual2 estará relacionada a um período de doze meses. Quando as observações são coletadas para um número de anos e então é calculada a media, o termo taxa média anual3 é frequentemente usada como resultado. Quando as taxas são calculadas para períodos diferentes do ano elas podem ser convertidas para uma base anual4 através da multiplicação de um fator apropriado. Taxas instantâneas5 são algumas vezes calculadas; elas se relacionam a um período infinitesimal de tempo, conforme, por exemplo, a taxa instantânea de mortalidade (431-4) ou a taxa instantânea de crescimento populacional (702-5).

Ricardo Ojima 19:30, 5 Novembro 2007 (CET)

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O objetivo principal da análise de coorte (103-4) é o estudo da intensidade1 e tempo2 de um fenômeno demográfico. A intensidade de um fenômeno iniciado por um evento não-renovável (201-4) pode ser medido pela freqüência final3 de um dado evento ou pelo seu complemento. A freqüência final reflete a proporção de pessoas que deveriam ter passado pela experiência do evento na ausência de influências externas durante a existência de uma coorte (116-2). A intensidade de um fenômeno iniciado por um evento renovável (201-5) tais como nascimentos e movimentos migratórios, podem ser medidos pelo número médio de eventos4 por pessoa em uma coorte, também na ausência de influências externas. Tempo pode ser definido como a distribuição de eventos demográficos correspondentes ao fenômeno investigado dentro de uma coorte. O resultado de uma análise transversal ou de uma análise de período (103-5) são resumidas pelas medidas de período5 — em oposição às medidas de coorte6 — que podem ser construídas de distintas maneiras. Uma das técnicas mais comuns consiste na atribuição de taxas observadas relativas a diversas idades e durações à uma {{TextTerm|coorte hipotética|7.

  • 3. Esta freqüência final ou seu complemento pode receber diferentes nomes de acordo com o fenômeno estudado: razão de parturição progressiva (637-7), freqüência de celibato definitivo (521-1). É preferível não utilizar a palavra proporção como parte destes nomes, reservando-a apenas para as proporções observadas. Por exemplo, a freqüência de celibato deve ser diferenciada da proporção de solteiros em uma dada idade, como é registrada pelo Censo.
  • 4. Não é usual atribuir o mesmo nome para o número médio de eventos observados por pessoa e o número esperado de observações na ausência de influência externas tais como a mortalidade. Frases distintas podem ser usadas, por exemplo, o número de filhos tidos (637-2) que pode ser distinguido da fecundidade acumulada (636-2).
  • 5. Devido ao fato de uma análise transversal e uma coorte hipotética serem usadas no lugar de uma análise de coorte genuína, os nomes dos indicadores de período normalmente parecem implicar que se referem à uma coorte. Esse uso pode parecer contraditório, por exemplo, quando uma probabilidade de nascimentos específico por parturição é maior que um para alguns anos devido aos nascimentos postergados.

Ricardo Ojima 19:31, 5 Novembro 2007 (CET)


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