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Dicionário Demográfico Multilíngüe (Português - projeto da tradução da segunda edição)

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De Demopædia
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Capítulo | Generalidades | Elaboración de las estadísticas demográficas | Distribution and classification of the population | Mortalidad y morbilidad | Nupcialidad | Fecundidad | Crecimiento y reemplazo de la poblacion | Movilidad espacial | Aspectos económicos y sociales de la dinámica demográfica
Sección | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 20 | 21 | 22 | 23 | 30 | 31 | 32 | 33 | 34 | 35 | 40 | 41 | 42 | 43 | 50 | 51 | 52 | 60 | 61 | 62 | 63 | 70 | 71 | 72 | 73 | 80 | 81 | 90 | 91 | 92 | 93


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O estudo da morbidade1 está relacionado à investigação das doenças2 ou estado de saúde2 em uma população. Dois aspectos principais são considerados: a incidência de doenças3 e a prevalência das doenças4, se novos casos de doenças5 ou o número de casos existentes em um determinado momento são considerados. A compilação das estatísticas de morbidade6 é dificultada pela ausência de uma clara distinção entre o estado mórbido7 e de saúde. A nosologia8 e a nosografia9 contribuem, respectivamente, para a classificação e descrição das doenças.

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As estatísticas de saúde1 abrangem as estatísticas de morbidade e também cobrem todos os aspectos da saúde da população, geralmente incluindo as estatísticas de mortalidade por causas2. A classificação dos óbitos por causas de morte3 é complexa, pois em muitos casos podem não haver causas únicas de mortalidade4, mas múltiplas causas de óbito5 ou causas associadas de óbito5. Quando isso ocorre deve-se fazer distinção entre as causas imediatas de óbito6 e as causas adjacentes de óbito7 ou, sob um outro ponto de vista, diferencia-las entre causas primárias de óbito8 ou a principal causa de óbito8 e as causas secundárias de óbito9ou causas associadas de óbito9. A taxa de mortalidade específica por causas10 é geralmente expressa por cem mil habitantes. A razão entre o número de óbitos por uma causa específica e o número total de óbitos por todas as causas é denominada mortalidade proporcional por causas11.

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Os óbitos ou a invalidez (426-2) podem ser conseqüência de doenças (420-2), danos físicos1 ou envenenamentos2. Os danos físicos podem ser atribuídos a acidentes3 ou violência4. Entre os casos violentos é comum distinguir os suicídios5 e as tentativas de suicídio5, homicídios6 e os óbitos ou danos causados por operações de guerra7.

  • 3. Acidente, s. - acidental, adj.
  • 4. Violência, s. - violento, adj.
  • 6. Homicídio, s.: Em direito, estes podem ser separados em assassinatos ou homicídios culposos.
  • 7. Pode ser abreviado por óbitos de guerra e danos de guerra.

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Uma doença endêmica1 é aquela que afeta permanentemente parcela substancial da população. Por outro lado, uma epidemia2 se espalha e depois desaparece em um período curto de tempo; quando isso acontece em um grande número de países, pode ser denominada pandemia3. Algumas doenças infecciosas4 ou doenças transmissíveis4 têm atraído atenção particular, pois elas são capazes de infectar um grande número de pessoas em um período relativamente curto de tempo. Nestes casos, tratam-se de doenças epidêmicas6 e estatísticas epidemiológicas6 específicas são coletadas para mostrar sua incidência. É possível obter informações sobre estas doenças em vários países, pois a sua notificação é obrigatória por lei; portanto, podem ser denominadas doenças de notificação7. Uma distinção deve ser feita entre as doenças crônicas8 e as doenças agudas9. Estes termos não são precisamente definidos, mas geralmente as doenças agudas são aquelas que apresentam sintomas abruptos e possuem curta duração, ao passo que as doenças crônicas são aquelas que apresentam sintomas lentamente e possuem longa duração, geralmente causando invalidez ou resguardo prolongado.

  • 2. Epidemia, s.
  • 4. Infeccioso, adj. - infectar, v. - infecção, s. As expressões doença transmissível, doença contagiosa e doença infecciosa não são sinônimos. Consideram-se contagiosas apenas as enfermidades que são transmitidas de indivíduo para indivíduo: assim, a malária, doença transmissível, não é uma doença contagiosa. Por outro lado, certas doenças infecciosas não são propriamente transmissíveis.
  • 6. Epidemiologia, s.: A ciência que estuda as epidemias - epidemiologista, s.: especialista em epidemiologia - epidemiológico, adj.: que se refere à epidemiologia. Os sentidos destes termos têm se expandido e a epidemiologia hoje cobre o estudo das relações entre um fenômeno biológico ou médico e vários fatores, tal como o fumo, por exemplo, na "epidemiologia do câncer de pulmão", ou, alternativamente, a análise estatística das variações geográficas dos fenômenos de saúde.
  • 7. Usa-se, também, o termo doenças de notificação compulsória.

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Os demógrafos dedicam particular atenção a certos aspectos da mortalidade: a mortalidade endógena1 que resulta da constituição genética do indivíduo, más formações congênitas2, danos relacionados ao parto ou doenças degenerativas associadas ao envelhecimento; mortalidade exógena3, pelo contrário, resulta de causas externas, tais como as doenças infecciosas e parasitárias e os acidentes, quando estes não ocorrem em crianças no momento do parto. Também há especial interesse em doenças relacionadas à gravidez, parto e puerpério4. A mortalidade relacionada a estas últimas, é denominada mortalidade materna5 e uma taxa de mortalidade materna6 pode ser calculada com base na razão entre os óbitos maternos em um ano e os nascimentos do mesmo ano. A proporção de óbitos por senilidade7 se mostra como um indicador de interesse por se tratar de causas de morte não especificadas corretamente.

  • 1. e 3. A mortalidade infantil (410-1) também pode ser decomposta em mortalidade infantil endógena e mortalidade infantil exógena.
  • 4. O puerpério é o período de resguardo posterior ao parto e a mortalidade das mães neste período é denominada mortalidade no puerpério.
  • 7. Senilidade s. - senil, adj.

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Três aspectos da morbidade (420-1) são usualmente medidos por meio das taxas de morbidade1 ou proporções de morbidade1: freqüência, duração e severidade. Estes indicadores podem ser calculados para doenças específicas ou para todas as doenças. Dois indicadores de freqüência de morbidade são as taxas de incidência2 – o número de novos casos de uma doença em um período, dividido pela população média – e a taxa de prevalência3, que é o número de casos existentes em um dado momento do tempo expresso por unidade da população média. Ainda pode-se utilizar como medida da duração de doença a duração média por caso4 ou a taxa de invalidez5, que é o número médio de dias de doença5, por pessoa, na população. A taxa de letalidade6, que é a proporção de casos fatais entre os casos registrados de doenças específicas, pode ser utilizado como medida de severidade.

  • 6. Costuma-se dizer que mede a fatalidade de uma doença.

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A invalidez1 se refere a qualquer dificuldade física, funcional ou psicológica que resulta de doença, acidente ou má-formação congênita que impede o indivíduo de trabalhar ou atuar em atividades cotidianas em situações padrão. Essa incapacidade2 pode ser total ou parcial; em ambos os casos, invalidez permanente3 se refere a uma condição irreversível. A probabilidade de que um indivíduo saudável em uma idade exata de x anos se torne inválido no próximo ano ou ao longo de alguns anos, a partir dessa idade exata, é denominada risco de invalidez 5 ou probabidade de invalidez5. Uma série de probabilidades pode ser combinada em uma tábua de invalidez6, que é uma extensão específica da tábua de vida (cf. §432).


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