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Dicionário Demográfico Multilíngüe (Português - projeto da tradução da segunda edição)

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As {{TextTerm|estatísticas migratórias|1}} permitem o conhecimento do volume das migrações ({{RefNumber|80|1|1}}), da direção dos movimentos migratórios ({{RefNumber|80|3|1}}) e das características dos migrantes ({{RefNumber|80|1|1}}*). A exatidão com que cada um desses aspectos é apurado depende do método de cálculo, pois a maioria das estatísticas sobre migrações
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Quando um indivíduo migra várias vezes durante um determinado período, seu deslocamento pode ser distinto, de acordo com a {{TextTerm|ordem da migração|1}}. O {{TextTerm|tempo de residência|2}} ou {{TextTerm|duração da permanência|2}} refere-se tanto ao intervalo entre a chegada no local e a saída subseqüente para outro destino quanto ao intervalo desde o deslocamento mais recente. {{TextTerm|Migração de retorno|3}} envolve movimento de volta para a área inicial ou para o local de residência anterior. {{TextTerm|Migração repetida|4}} ou {{TextTerm|migração crônica|4}} refere-se à tendência de migrar várias vezes em um intervalo de tempo relativamente curto. {{TextTerm|Migração rural-urbana|5}} algumas vezes toma a forma de uma {{TextTerm|migração em série|6}} ou {{TextTerm|migração por etapa|6}}, uma vez que os migrantes tendem a se deslocarem para uma cidade grande como um local de destino final, por meio de uma série de migrações curtas ou intermediárias para cidades ou áreas sucessivamente de maior tamanho.
consiste mais de aproximações e estimativas do que de mensurações precisas. A {{TextTerm|mensuração direta das migrações|2}} requer um sistema de registro contínuo dos movimentos migratórios. As estatísticas mais completas são provenientes de registros populacionais nos quais todas as mudanças de residência são anotadas. Elas permitem a mensuração da imigração interna e internacional, mas são mais adequadas para estimar os movimentos internos do que para os internacionais. Em países que não contam com esse tipo de registro populacional alguns sistemas de registros administrativos que não cobrem a totalidade da população podem ser utilizados para estimativa de movimentos migratórios. No caso de migrações por via marítima ou aérea, o levantamento pode ser baseado nos {{NoteTerm|registros}} de {{TextTerm|passageiros|3}} ou {{TextTerm|listas de passageiros|3}} dos navios ou aviões. A contagem das pessoas que atravessam uma fronteira política fornece apenas dados muito grosseiros, a menos que sejam tomadas medidas especiais para distinguir os migrantes dos {{TextTerm|viajantes|4}} ou pessoas em trânsito que não mudaram de residência. O número de {{TextTerm|vistos de entrada|5}} ou {{TextTerm|autorizações de entrada|5}} concedidos e o número de {{TextTerm|autorizações de permanência|6}} ou {{TextTerm|autorizações de trabalho|7}} emitidas podem, também, ser utilizados como indicadores do movimento migratório. As mudanças de domicílio ({{RefNumber|31|0|6}}) anotadas para fins eleitorais, as transferências de matrículas escolares e outros dados semelhantes podem ser utilizados como indicadores das migrações internas ({{RefNumber|80|2|1}}). Cada uma dessas fontes pode apresentar uma variedade de outros movimentos não definidos como migratórios ou pode não incluir movimentos que devem ser considerados como tal.
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{{Note|5| Em alguns países, os cidadãos que desejam viajar para o exterior devem obter {{NoteTerm|autorizações de saída}} ou {{NoteTerm|vistos de saída}} que podem servir como fonte de informações sobre os movimentos migratórios.}}
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{{Note|3|}} Indivíduos envolvidos em migração de retorno são denominados {{NoteTerm|migrantes retornados}}.
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{{Note|4|}} Quando a migração repetida envolve deslocamentos para novas áreas, alguns autores falam em {{NoteTerm|migração secundária}} e de {{NoteTerm|migrantes secundários}}, em contraste com {{NoteTerm|migração primária}}, que envolve migrantes de primeira ordem ou {{NoteTerm|migrantes primários}}. Isto é uma fonte de confundimento, uma vez que esses termos usualmente assumem o sentido de ({{RefNumber|80|6|4}}).
  
 
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Capítulo | Generalidades | Elaboración de las estadísticas demográficas | Distribution and classification of the population | Mortalidad y morbilidad | Nupcialidad | Fecundidad | Crecimiento y reemplazo de la poblacion | Movilidad espacial | Aspectos económicos y sociales de la dinámica demográfica
Sección | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 20 | 21 | 22 | 23 | 30 | 31 | 32 | 33 | 34 | 35 | 40 | 41 | 42 | 43 | 50 | 51 | 52 | 60 | 61 | 62 | 63 | 70 | 71 | 72 | 73 | 80 | 81 | 90 | 91 | 92 | 93


801

O estudo da mobilidade espacial1 ou mobilidade geográfica1 está relacionado aos aspectos quantitativos dos deslocamentos2 feitos pelos indivíduos no espaço geográfico. A característica distinta da migração3 é que ela envolve uma mudança no local de residência habitual (310-6*) e implica em movimento para além de uma fronteira administrativa. A unidade administrativa de onde o migrante sai é o local de origem4 ou local de partida4; a unidade para onde ele se dirige é o local de destino5 ou local de chegada5. Freqüentemente, o conceito de migração não é aplicável a deslocamentos feitos por pessoas sem um local de residência fixo; por exemplo, em muitos países os nômades são excluídos do cômputo dos migrantes. Na prática, algumas vezes é difícil distinguir entre migração, que implica uma mudança relativamente permanente de residência, e deslocamento temporário6), exceto com base em critérios de duração da ausência7 do local de origem ou duração da permanência8 no local de destino. Em geral, a mobilidade geográfica não inclui viagens de curta duração que não envolvem mudança na residência habitual, embora tais deslocamentos possam merecer estudo devido à sua importância econômica e social. Mobilidade pendular9 envolve a jornada diária ou semanal do local de residência para o local de trabalho ou estudo; deslocamentos sazonais10 têm uma periodicidade anual. O deslocamento em trânsito11, que são movimentos ao longo de um território para se chegar a um destino, em outra localidade, não envolve migração no que diz respeito ao território percorrido. Tráfego turístico12 ou deslocamento de férias12 também não são incluídos na mobilidade geográfica.

  • 1. Mobilidade espacial é distinta de mobilidade social (920-4) e mobilidade ocupacional (921-3).
  • 3. Migração, n. — migrar, v. — migrante, n.: aquele que migra, também utilizado como adj. — migratório, adj.: pertence à migração. O termo migração refere-se ao processo e não pode ser utilizado em inglês (ao contrário de em francês) para descrever um movimento particular; ele é raramente utilizado no plural. Alguns autores vêem toda mobilidade residencial (803-6) como migração. Para a maioria, entretanto, deslocamentos migratórios envolvem a ultrapassagem de uma fronteira, e a unidade administrativa selecionada é denominada a área definida da migração.
  • 5. Os termos país de origem e país de destino são apropriados quando a migração internacional é o objeto de interesse.
  • 9. Mobilidade pendular diz respeito à pessoa que viaja regularmente do seu local de residência para o seu local de trabalho. A expressão jornada de trabalho é também utilizada para descrever este tipo de movimento.
  • 10. Deslocamento sazonal}} é um termo mais adequado do que migração sazonal, uma vez que esse tipo de deslocamento raramente envolve uma mudança da residência habitual.

802

Quando a migração é observada ao longo do tempo, é conveniente comparar o local de residência em uma data fixa no passado1 ou o local de residência anterior2 com o local de residência atual3. Um indivíduo cuja unidade administrativa de residência difere no início e no fim de um determinado intervalo de tempo é definido como um migrante4. Migrantes podem ser classificados como emigrantes5 com relação ao seu local de origem e como imigrantes6 no que diz respeito ao seu local de residência atual. Quando um censo ou pesquisa inclui uma questão sobre o local de residência anterior2, a informação gerada é concernente, de fato, à última etapa migratória7 ou última mudança de residência7, independentemente da data. Um migrante é um indivíduo que teve pelo menos uma residência anterior em uma unidade administrativa diferente daquela de sua residência atual; pode-se considerar que este indivíduo migrou para dentro8 do local de sua residência atual e migrou para fora9 do local de sua residência anterior. Um migrante absoluto11 é uma pessoa cujo local de nascimento10 foi uma unidade administrativa diferente daquela de sua residência atual.

  • 4. Estritamente falando, de acordo com este conceito, um migrante deve ter nascido antes do início do intervalo definido de migração e deve ter sobrevivido até o final. Esta definição é algumas vezes estendida para incluir crianças nascidas durante o intervalo e que são alocadas no local de residência de suas mães no início do intervalo. O número de migrantes registrados não é necessariamente igual ao número de deslocamentos que ocorreram durante o intervalo para estes indivíduos, uma vez que qualquer pessoa pode ter se deslocado várias vezes no intervalo, ou ainda ter retornado ao seu local de residência anterior na data de referência do censo ou pesquisa.
  • 10. Usualmente, o local de nascimento é definido como o local de residência habitual da mãe no momento do parto, embora a tradição ou a localização de facilidades médicas possam resultar na ocorrência do parto em outro local.

803

A população de um país soberano pode se envolver em uma migração interna1 quando tanto o ‘’local de origem’’ (801-4) quanto o ‘’local de destino’’ (801-5) pertencem ao próprio país, ou em migração internacional2, quando a fronteira nacional é ultrapassada. O termo migração externa2 é algumas vezes utilizado neste último caso. A migração internacional é denominada imigração4 ou emigração5 se o país em questão é o país de destino ou o país de origem. Quando o país está dividido em sub-áreas, movimentos no interior das fronteiras de cada sub-área são deslocamentos locais6 e constituem mobilidade residencial7 ou emigração8, dependendo se a sub-área considerada é o local de destino ou o local de origem dos migrantes. Uma corrente migratória9 se dá quando um grupo de migrantes tem uma origem e destino comuns. O contingente maior de pessoas entre essas duas sub-áreas é denominado corrente dominante10 e o contingente menor é a contra-corrente11.

  • 1. As definições de migração neste parágrafo podem ser estendidas aos migrantes envolvidos. A distinção entre migração interna e internacional não é sempre precisa quando territórios dentro de um país são relativamente autônomos.
  • 2. O simples intercâmbio entre fronteiras nacionais recebe a denominação tráfego de fronteira e não deve ser confundido com migração internacional.
  • 4. Imigração, n. — imigrar, v. — imigrante, n. e adj.
  • 5. Emigração, n. — emigrar, v. — emigrante, n. e adj.

804

Quando um indivíduo migra várias vezes durante um determinado período, seu deslocamento pode ser distinto, de acordo com a ordem da migração1. O tempo de residência2 ou duração da permanência2 refere-se tanto ao intervalo entre a chegada no local e a saída subseqüente para outro destino quanto ao intervalo desde o deslocamento mais recente. Migração de retorno3 envolve movimento de volta para a área inicial ou para o local de residência anterior. Migração repetida4 ou migração crônica4 refere-se à tendência de migrar várias vezes em um intervalo de tempo relativamente curto. Migração rural-urbana5 algumas vezes toma a forma de uma migração em série6 ou migração por etapa6, uma vez que os migrantes tendem a se deslocarem para uma cidade grande como um local de destino final, por meio de uma série de migrações curtas ou intermediárias para cidades ou áreas sucessivamente de maior tamanho.

  • 3. Indivíduos envolvidos em migração de retorno são denominados migrantes retornados.
  • 4. Quando a migração repetida envolve deslocamentos para novas áreas, alguns autores falam em migração secundária e de migrantes secundários, em contraste com migração primária, que envolve migrantes de primeira ordem ou migrantes primários. Isto é uma fonte de confundimento, uma vez que esses termos usualmente assumem o sentido de (806-4).

805

Na impossibilidade de determinar a migração diretamente, procede-se à mensuração indireta da migração1, por meio de estimativas obtidas pelo método de resíduo2, com base no qual as alterações ocorridas na população entre dois recenseamentos são comparadas às alterações devidas ao crescimento natural e a diferença encontrada é atribuída à migração. O método das estatísticas vitais2 consiste em determinar a diferença entre o crescimento total da população ocorrido entre dois censos sucessivos e o crescimento natural (701-7) durante o período intercensitário considerado. O método das relações intercensitárias de sobrevivência3 é comumente utilizado para estimar a migração líquida por idade e não requer dados reais provenientes de estatísticas de mortalidade, uma vez que as razões de sobrevivência podem ser derivadas tanto de uma tábua de mortalidade quanto da comparação entre dois censos sucessivos. Essas relações de sobrevivência são aplicadas a uma sub-população ou grupo específico de idade de um censo para obtenção da sub-população esperada, por idade, na data do último censo. A comparação entre a população observada e a esperada pode ser utilizada para estimar o saldo migratório por idades. Havendo dados disponíveis da migração total ou líquida e da população média, calculam-se as taxas de migração4, que indicam a incidência das migrações.

806

O estudo do deslocamento de uma população compreende não só a migração propriamente dita (no sentido de 810-1) mas também os movimentos temporários, entre os quais são de particular importância determinados movimentos regulares, como a mobilidade1 diária entre o local de residência e o local de trabalho e a migração sazonal2, que ocorre em determinados períodos do ano. A migração sazonal é, em geral, migração de trabalho3, decorrente do deslocamento de indivíduos para a execução de tarefas temporárias, como a colheita.

  • 1. Em alguns países de língua inglesa, como os E.U.A e o Reino Unido, a mobilidade regular entre a residência e o emprego é chamado "commuting".


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Capítulo | Generalidades | Elaboración de las estadísticas demográficas | Distribution and classification of the population | Mortalidad y morbilidad | Nupcialidad | Fecundidad | Crecimiento y reemplazo de la poblacion | Movilidad espacial | Aspectos económicos y sociales de la dinámica demográfica
Sección | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 20 | 21 | 22 | 23 | 30 | 31 | 32 | 33 | 34 | 35 | 40 | 41 | 42 | 43 | 50 | 51 | 52 | 60 | 61 | 62 | 63 | 70 | 71 | 72 | 73 | 80 | 81 | 90 | 91 | 92 | 93