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Dicionário Demográfico Multilíngüe (Português - projeto da tradução da segunda edição)

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Integrando a função de sobrevivência ({{RefNumber|43|1|3}}) entre duas idades dadas, obtém-se o {{TextTerm|número de anos vividos|1}} ou a {{TextTerm|vida total|1}} da coorte entre essas idades. Calcula-se, igualmente, o {{TextTerm|numero de anos vividos depois de certa idade|2}}, pela referida geração, o qual, dividido pelo número de sobreviventes à idade {{NonRefTerm|x, }}representa o número médio de anos vividos depois dessa idade, pelos indivíduos que a atingiram, isto é, a {{TextTerm|esperança de vida|3}} àquela idade. A {{TextTerm|esperança de vida ao nascer|4}} é também chamada {{TextTerm|vida média|4}}. O inverso da esperança de vida ao nascer pode ser utilizado como um índice de mortalidade, sob o nome de {{TextTerm|taxa de mortalidade deduzida de uma tábua (de mortalidade)|5}}. Algumas vezes, denomina-se {{TextTerm|potencial de vida|6}} de um indivíduo a esperança de vida do mesmo à idade x, sendo o potencial de vida de uma população o total dos potenciais de vida de seus membros.
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A diferença entre o número de ''sobreviventes'' ({{RefNumber|43|2|4}}) em diferentes idades o número de óbitos em um dado intervalo de idades da {{TextTerm|função de mortalidade|1}}. Tipicamente a tábua de vida inclui a {{TextTerm|expectativa de vida|3}} ou {{TextTerm|esperança de vida|3}} na idade x ; este seria o número médio de anos que será vivido pelos sobreviventes na idade exata x, dadas as condições de mortalidade da tábua. A {{TextTerm|expectativa de vida ao nascer|4}} é um particular caso da expectativa de vida e representa a {{TextTerm|duração média de vida|4}} de um indivíduo que está sujeito, desde o nascimento, à mortalidade da tábua. A recíproca da expectativa de vida ao nascer é a {{TextTerm|taxa de mortalidade da tábua de vida|5}} ou {{TextTerm|taxa de mortalidade de uma população estacionária|5}}.
{{Note|1| A notação para o número de anos vividos entre as idades {{NonRefTerm|x }}e {{NonRefTerm|x }}+ {{NonRefTerm|n}}}}<br />é {{NonRefTerm|<sub> n</sub>L<sub>x</sub>}}
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{{Note|3| Integrando a ''função de sobrevivência'' ({{RefNumber|43|2|3}}) entre duas idades exatas obtemos o {{NoteTerm|número total de anos vividos}} pela coorte entre essas idades; a notação para o número total de anos vividos entre as idades ''x'' e ''x + n'' é data por <sub>n </sub>{{NoteTerm|L}}<sub> x</sub> . Essa função é frequentemente chamada de {{NoteTerm|população estacionária}} no cabeçalho das colunas da tábua de vida. Somando-a a partir de uma idade x até o final da vida, nós obtemos o número total de anos a serem vividos após atingir a idade x, para aqueles que conseguiram atingir aquela idade; a notação convencional é dada por T <sub>x</sub> .}}
{{Note|2| A notação para o número de anos vividos depois da idade {{NonRefTerm|x }} T<sub>x</sub>.}}
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{{Note|4| A notação para a expectativa de vida à idade x é e<sub>x</sub>}}
{{Note|3| A esperança de vida à idade {{NonRefTerm|x, }}denotada por {{NonRefTerm|e°<sub>x</sub>, }}é às vezes denominada e{{NoteTerm|sperança completa de vida}} para distinguir-se da {{NoteTerm|esperança abreviada de vida}}, e<sub>x</sub>, obtida substituindo-se a integral da função de sobrevivência a partir da idade x, pela soma dos sobreviventes da tábua de sobrevivência a partir da idade x + 1 (sendo {{NonRefTerm|x }}um número inteiro de anos); esta aproximação conduz a um erro de cerca de meio ano.}}
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[[Usuário:Ricardo Ojima|Ricardo Ojima]] 19:17, 27 Novembro 2007 (CET)
  
 
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Capítulo | Generalidades | Elaboración de las estadísticas demográficas | Distribution and classification of the population | Mortalidad y morbilidad | Nupcialidad | Fecundidad | Crecimiento y reemplazo de la poblacion | Movilidad espacial | Aspectos económicos y sociales de la dinámica demográfica
Sección | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 20 | 21 | 22 | 23 | 30 | 31 | 32 | 33 | 34 | 35 | 40 | 41 | 42 | 43 | 50 | 51 | 52 | 60 | 61 | 62 | 63 | 70 | 71 | 72 | 73 | 80 | 81 | 90 | 91 | 92 | 93


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As estatísticas de mortalidade geralmente são compiladas a partir do registro de óbitos (cf. 211-). Geralmente, quando ocorre um óbito emite-se um atestado de óbito1; as estatísticas são, portanto, compiladas a partir das informações dadas por estes atestados de óbito. Em alguns países distingue-se as declarações medicas de óbito2, que é emitida pelo médico que atendeu a pessoa falecida, e o atestado de óbito emitido pelo cartório de registros para fins legais.

  • 1. As primeira estatísticas de mortalidade na Inglaterra foram compiladas a partir das listas de mortalidade que eram geralmente baseadas nos registros funerários. Em países em que os registros vitais são deficientes, as estatísticas podem ser obtidas por técnicas de amostragem; nestes casos, perguntas são feitas em relação a um período de referência, geralmente o ano anterior ao inquérito; as estimativas indiretas de mortalidade se fundamentam em perguntas como o número de filhos sobreviventes emtre os filhos tidos (637-2), condição de orfandade ou condição de viuvez.

Ricardo Ojima 19:16, 27 Novembro 2007 (CET)

431

As probabilidades de morte1 são usadas para o estudo detalhado da mortalidade em um período ou coorte. Ela é a probabilidade de que um indivíduo em uma idade exata x morra após a idade exata x + n, sendo representada pelo símbolo nqx . Se n = 1, n´s estamos falando da probabilidade de morte anual2; se n = 5, de probabilidade de mortes qüinqüenais3. A taxa de mortalidade instantânea4 é derivada da função na qual os valores de n na relação nqx tendem a zero. O complemento da probabilidade de morrer de uma idade exata x até uma idade exata x + n é a probabilidade de sobrevivência6 neste intervalo. Na preparação de projeções populacionais, usamos as relações de sobrevivência7 que representam a probabilidade dos indivíduos de uma mesma coorte de nascimentos ou grupo de coortes permaneçam vivos em n anos seguintes.

  • 1. A probabilidade de morte entre a idade x e x + n é definida como a razão entre os óbitos entre as idades x e x + n e o número de sobreviventes na idade exata x. Não se deve confundi-la com a taxa central de mortalidade, que é a razão entre os óbitos entre as idades x e x + n e a população média sobrevivente naquela idade. A taxa central de mortalidade é expressa por nmx .
  • 6. A probabilidade de sobrevivência de uma idade x até a idade x + n é expressa por npx .

Ricardo Ojima 19:17, 27 Novembro 2007 (CET)

432

O curso da mortalidade ao longo de um ciclo de vida pode ser descrito através da tábua de vida1 ou tábua de mortalidade1. A tábua de vida consiste em um conjunto de funções da tábua de vida2, todas elas matematicamente relacionadas e geralmente podem ser derivadas quando um dos valores é conhecido. A função de sobrevivência3 indica o número de sobreviventes4 de uma coorte (116-2) de nascimentos para várias idades exatas (322-7) considerando que estas coortes estão sujeitas àquelas taxas de mortalidade. O número de nascimentos da coorte original é chamado de raiz5 da tábua de vida e o processo pelo qual a coorte original é reduzida é conhecido como atrito6.

  • 4. O número de sobreviventes em uma idade exata x é expresso por lx .
  • 5. A raiz é geralmente expressa por um múltiplo de 10: 10,000 ou 100,000 por exemplo.

Ricardo Ojima 19:17, 27 Novembro 2007 (CET)

433

A diferença entre o número de sobreviventes (432-4) em diferentes idades dá o número de óbitos em um dado intervalo de idades da função de mortalidade1. Tipicamente a tábua de vida inclui a expectativa de vida3 ou esperança de vida3 na idade x ; este seria o número médio de anos que será vivido pelos sobreviventes na idade exata x, dadas as condições de mortalidade da tábua. A expectativa de vida ao nascer4 é um particular caso da expectativa de vida e representa a duração média de vida4 de um indivíduo que está sujeito, desde o nascimento, à mortalidade da tábua. A recíproca da expectativa de vida ao nascer é a taxa de mortalidade da tábua de vida5 ou taxa de mortalidade de uma população estacionária5.

  • 3. Integrando a função de sobrevivência (432-3) entre duas idades exatas obtemos o número total de anos vividos pela coorte entre essas idades; a notação para o número total de anos vividos entre as idades x e x + n é data por n L x . Essa função é frequentemente chamada de população estacionária no cabeçalho das colunas da tábua de vida. Somando-a a partir de uma idade x até o final da vida, nós obtemos o número total de anos a serem vividos após atingir a idade x, para aqueles que conseguiram atingir aquela idade; a notação convencional é dada por T x .
  • 4. A notação para a expectativa de vida à idade x é ex

Ricardo Ojima 19:17, 27 Novembro 2007 (CET)

434

A vida provável1 ou vida mediana1 (V. 140-6) é a idade na qual a geração inicial que constitui a raiz de uma tábua de sobrevivência se reduz à metade. A distribuição dos óbitos por idade na tábua de mortalidade (431-1) apresenta, geralmente, vários máximos, dos quais um se situa próximo ao final da idade adulta (324-4) ou na velhice (324-6). A idade correspondente a êsse máximo é a idade modal de óbito2 (V. 140-8) ou idade normal de óbito2 e a duração de vida correspondente é chamada vida normal2. Tal índice representa, melhor do que a vida mediana ou do que a vida média (433-4), a duração da vida humana3. Confunde-se, às vezes, essa noção de duração da vida, mais comumente observada entre os indivíduos que atingiram a idade adulta, com a longevidade4 da espécie humana, a qual corresponde às durações de vida extrema, suscetíveis de serem atingidas pelo ser humano (V. 324-8) que, ao contrário daquela, são excepcionais.

  • 1. Com maior precisão, costuma-se falar de vida provável ao nascer e, em geral, de vida provável à idade x, que corresponde à mediana (140-6) de sobre vivências.
  • 2. Na expressão idade normal de óbito, a palavra normal tem a mesma significação que lhe atribuem os estatísticos ao se referirem à lei normal, curva normal etc, havendo, porém, uma tendência contra o seu emprego em tal sentido, a fim de evitar confusão por parte dos menos avisados, sendo preferível o termo idade modal de óbito.

435

Uma tábua completa de mortalidade1 é aquela que contém valores das funções biométricas (431-2) para cada idade. É também denominada tábua detalhada de mortalidade1. A tábua abreviada de mortalidade2 comporta apenas os valores das funções biométricas para certas idades básicas3, valores dos quais se obtêm, por interpolação, os correspondentes às demais idades. Todavia, a expressão tábua abreviada de mortalidade é também empregada para designar uma tábua resumida de mortalidade4, ou seja, um extrato da tábua detalhada de mortalidade. Denomina-se tábua de mortalidade de grupo selecionado5 ou tábua atuarial de mortalidade5 àquela referente a grupos de indivíduos especialmente selecionados (em geral clientes de companhias de seguros), em oposição às tábuas de mortalidade global6 ou tábuas de mortalidade demográficas6 que se baseiam na observação de toda a população (no sentido de 101-3).

  • 5. atuarial, adj. — atuário, s-m., especialista na aplicação da matemática aos problemas de seguro.

436

A tábua de mortalidade de contemporâneos1 (V. 153-2) resulta das observações feitas durante certo período de referência sobre o conjunto de gerações (116-1) representadas naquela época, enquanto que a tábua de mortalidade de geração2 (V. 153-3) ou tábua de mortalidade de coorte2 decorre da observação de uma geração ou coorte ao longo de sua existência. A superfície representativa das probabilidades de morte (432-2) em função da idade e da data de observação é chamada superfície de mortalidade3.

437

O método freqüentemente empregado em demografia para calcular as funções das tábuas de mortalidade (431-2) baseia-se no diagrama de Lexis1, no qual cada indivíduo é representado por um segmento de reta, denominado linha de vida2, que começa no ponto correspondente ao nascimento e termina no ponto de morte3; utiliza uma classificação combinada de óbitos por idade e ano do nascimento. Recentemente, vem sendo empregado um método para estudar a mortalidade nas idades muito avançadas chamado método das gerações extintas4.


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