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Dicionário Demográfico Multilíngüe (Português - projeto da tradução da segunda edição)

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Denomina-se {{TextTerm|malthusianismo|1}} a doutrina que preconiza a restrição do crescimento da população, por meio de obstáculos preventivos. O {{TextTerm|neomalthusianismo|2}}, ampliando a concepção original de Malthus, recomenda a utilização de métodos de controle da natalidade ({{RefNumber|62|4|6}}) na contenção do aumento populacional.
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Embora o termo {{TextTerm|Malthusianismo|1}} originalmente se refira às teorias de Malthus, ele é freqüentemente utilizado hoje para denotar a idéia de que uma redução na taxa de crescimento populacional é desejável. {{TextTerm|Neo-Malthusianismo|2}}, ao mesmo tempo em que coloca como desejável controlar o crescimento populacional, advoga que tal restrição seria atingida por meio da utilização de {{NonRefTerm|métodos de controle da natalidade}} ({{RefNumber|62|7|3}}).
{{Note|1| {{NoteTerm|malthusianismo}}, s.m. — {{NoteTerm|malthusiano}}, s.m., adepto da doutrina de Malthus; adj., relativo a Malthus ou ao malthusianismo. Na França, o termo "malthusianismo" tem um sentido mais amplo, aplicando-se a qualquer doutrina que preconize uma restrição do crescimento populacional, por qualquer razão; é utilizado, também, como sinônimo de restricionismo econômico}}.
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{{Note|1|}} {{NoteTerm|Malthusianismo}}, n. {{NoteTerm|Malthusiano}}, adj.: em conformidade com a doutrina de Malthus. Os termos são algumas vezes utilizados erroneamente para se referirem à defesa de programas de planejamento familiar para resolver problemas econômicos.
  
 
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Capítulo | Generalidades | Elaboración de las estadísticas demográficas | Distribution and classification of the population | Mortalidad y morbilidad | Nupcialidad | Fecundidad | Crecimiento y reemplazo de la poblacion | Movilidad espacial | Aspectos económicos y sociales de la dinámica demográfica
Sección | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 20 | 21 | 22 | 23 | 30 | 31 | 32 | 33 | 34 | 35 | 40 | 41 | 42 | 43 | 50 | 51 | 52 | 60 | 61 | 62 | 63 | 70 | 71 | 72 | 73 | 80 | 81 | 90 | 91 | 92 | 93


901

Uma parte das teorias sobre população (105-1) está relacionada aos determinantes sociais e econômicos e suas conseqüências sobre as tendências da população. No passado, o tratamento teórico da população estava fortemente centrado na relação entre população total e recursos1, isto é, os meios disponíveis para o sustento da população, ou na produção2, isto é, a geração de bens e serviços. Mais recentemente, a ênfase mudou para as inter-relações entre crescimento populacional (701-1) e seus componentes, e crescimento econômico (903-1), particularmente com relação a consumo3, poupança4 e investimento5.

902

Considerações acerca das relações entre tamanho populacional e recursos levam aos conceitos de superpopulação1 e subpopulação2. Estes termos são definidos apenas para um determinado nível de desenvolvimento3. Quando não há vantagem em se ter uma população maior ou menor, diz-se que se tem um ótimo de população4, algumas vezes denominado simplesmente de ótimo4. As vantagens obtidas podem ser de caráter econômico e, neste caso, ele é um ótimo econômico5. A discussão sobre ótimo econômico geralmente se reverte em termos de bem-estar econômico, mas, como isto é difícil de se verificar empiricamente, o termo é algumas vezes substituído por nível de vida6 ou padrão de vida6. Isto é aproximadamente o mesmo que renda nacional real per capita7, ou seja, o volume total de bens e serviços produzidos em um determinado período (ou seu equivalente em renda monetária ajustada pela variação no poder de compra) dividido pela população total durante o período.

  • 1. Superpopulação, n. – super-habitada, adj.
  • 2. subpopulação, n. – sub-habitada,, adj.
  • 5. Alguns autores têm utilizado o conceito de ótimo de poder e ótimo social, assim como de ótimo econômico.
  • 6. A expressão “padrão de vida” é limitada por alguns economistas para significar uma meta aceitável ou conjunto de necessidades reconhecidas, em contraste com o nível de vida realmente obtido. Outros utilizam esses termos como sinônimos.
  • 7. Outras medidas, tal como o produto nacional bruto per capita, também são utilizadas. “Per capita”, embora gramaticalmente incorreto, é um termo utilizado para substituir a expressão “por cabeça”.

903

Economistas têm enfatizado as relações dinâmicas entre crescimento econômico1 ou desenvolvimento econômico1 e taxas de crescimento populacional e mudanças na estrutura populacional; eles estão menos interessados hoje no conceito estático de um tamanho ótimo do que no conceito dinâmico do ótimo de taxa de crescimento2 da população, isto é, a taxa de crescimento que será consistente com a taxa máxima de crescimento do nível de vida. Estas relações são uma preocupação particular nos países com baixo nível de vida, os quais têm sido denominados países menos desenvolvidos3 ou países em desenvolvimento3.

  • 3. Também: países subdesenvolvidos ou países de baixa renda. Eles são comumente contrastados com países desenvolvidos, ou países mais desenvolvidos.

904

O máximo populacional1 de um território, algumas vezes denominado sua capacidade de subsistência1, é geralmente entendido em termos absolutos como o maior número de pessoas que poderiam ser sustentadas sob condições específicas; mas é algumas vezes utilizado com o significado de o maior número de pessoas que poderiam ser sustentadas em um determinado padrão de vida. Contrariamente, o mínimo populacional2 é geralmente tido como o menor número de pessoas em uma área, o que é consistente com grupo de sobrevivência3.

905

O termo pressão populacional1 está ligado aos conceitos relacionados ao tamanho da população e recursos (901-1) disponíveis. Isto significa que a população da área é próxima ou distante do volume máximo consistente com os recursos disponíveis. De acordo com a teoria Malthusiana de população2, assim denominada em homenagem ao seu criador, Thomas Malthus, haverá, inevitavelmente, pressão da população sobre os meios de subsistência3. Qualquer modificação no volume de meios de subsistência disponíveis poderá gerar crescimento populacional (701-1 até que a população de equilíbrio seja de novo atingida, quando o nível de vida tiver alcançado o nível de subsistência5, isto é, um nível adequado o suficiente para garantir a sobrevivência. O equilíbrio seria mantido pela eliminação da população excedente, tanto por meio de xeques positivos6 ou freios positivos6, algumas vezes conhecidos como xeques Malthusianos6 ou freios Malthusianos6 (fome, epidemia e guerra), ou por intermédio de xeque preventivo7 ou freio preventivo6 de restrição moral8, consistindo de adiamento do casamento9, combinado com abstinência de relações sexuais antes do casamento.

  • 6 e 7. Os termos xeque positivo ou freio positivo e xeque preventivo ou freio preventivo, em inglês, são geralmente utilizados apenas com referência às doutrinas de Malthus.

906

Embora o termo Malthusianismo1 originalmente se refira às teorias de Malthus, ele é freqüentemente utilizado hoje para denotar a idéia de que uma redução na taxa de crescimento populacional é desejável. Neo-Malthusianismo2, ao mesmo tempo em que coloca como desejável controlar o crescimento populacional, advoga que tal restrição seria atingida por meio da utilização de métodos de controle da natalidade (627-3).

  • 1. Malthusianismo, n. – Malthusiano, adj.: em conformidade com a doutrina de Malthus. Os termos são algumas vezes utilizados erroneamente para se referirem à defesa de programas de planejamento familiar para resolver problemas econômicos.

907

O processo de transição de uma situação de fecundidade e mortalidade relativamente altas, para uma situação de fecundidade e mortalidade baixas, ocorre em muitos países e denomina-se transição demográfica1 ou revolução demográfica1. Alguns autores alegam que o processo de industrialização provoca uma alteração demográfica, caracterizada pela queda da mortalidade, seguida, após algum tempo, pela diminuição da fecundidade, resultando em rápido crescimento da população durante o período de transição demográfica2. A atenção dos economistas tem se voltado para as variações da produtividade3, isto é, da produção por membro da força de trabalho ou por habitante, associadas a esse período de transição.


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