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Dicionário Demográfico Multilíngüe (Português - projeto da tradução da segunda edição)

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De Demopædia
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Capítulo | Generalidades | Elaboración de las estadísticas demográficas | Distribution and classification of the population | Mortalidad y morbilidad | Nupcialidad | Fecundidad | Crecimiento y reemplazo de la poblacion | Movilidad espacial | Aspectos económicos y sociales de la dinámica demográfica
Sección | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 20 | 21 | 22 | 23 | 30 | 31 | 32 | 33 | 34 | 35 | 40 | 41 | 42 | 43 | 50 | 51 | 52 | 60 | 61 | 62 | 63 | 70 | 71 | 72 | 73 | 80 | 81 | 90 | 91 | 92 | 93


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O período reprodutivo1 ou período fértil 1 ( mulheres em idade de procriação1) começa na puberdade2. Menstruação3 - o aparecimento do fluxo menstrual 4 ou regra4 nas mulheres - também começa na puberdade. A primeira menstruação é chamada de menarca5 ou, menos freqüentemente menaquia5; a menstruação cessa com a menopausa6 que, ocasional e erradamente é denominada, também, climatério6. A menopausa é um evento que acontece durante o climatério. Na prática, o período reprodutivo, convencionalmente, é delimitado, no início, na idade 15 ou à idade mínima ao casamento (504-1) e no final, às idades 45 ou 50 anos. A ausência temporária de menstruação, seja normal ou patológica, é denominada amenorréia7. Amenorréia por gravidez8 acontece depois de uma concepção, e amenorréia pós-parto9 depois de um parto.

  • 1. Os termos idade reprodutiva ou idade fértil também são usados.
  • 3. Menstruação, n. - menstruar, v. - menstrual, adj.
  • 6. Menopausa, n. - menopausada , adj. A expressão idade crítica é usada, no idioma coloquial, como sinônimo de menopausa e da fase do climatério.

Laura Wong 21:29, 01 Dezembro 2007

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A capacidade de produzir um nascido vivo, por parte de um homem, uma mulher ou um casal é denominada fertilidade1 ou, menos freqüentemente, prolificidade1. A falta desta capacidade é denominada infertilidade2 ou esterilidade2; incapacidade para conceber3 é a principal causa -mas não a única- da esterilidade. Usado isoladamente, o termo esterilidade normalmente conota irreversibilidade, no entanto, ocasionalmente, esterilidade temporária5 é diferenciada da esterilidade permanente7. Para mulheres existe a distinção entre esterilidade primária8 quando a mulher não pode, definitivamente, ter filhos, e esterilidade secundária9 qunado esta surge depois de ter tido um ou mais filhos. Cumpre observar que, em inglês, as palavras fertilidade e fecundidade têm sentido diametralmente oposto àquele dado nas línguas portuguesa, francesa e espanhola; e, também, que, embora as convenções salientadas acima sejam, em geral, adotadas pelos demógrafos, para os profissionais médicos os termos fertilidade e fecundidade são praticamente equivalentes.

  • 1. Fertilidade, n. - fértil, adj. Um significado alternativo do termo denota a capacidade para conceber, em oposição a produzir um nascido vivo. Os termos sub-fertilidade e sub-fértil significam que a capacidade para produzir um nascido vivo está debaixo do normal, ou que a probabilidade de concepção é baixa.
  • 2. Esterilidade, n. - estéril, adj. Infertilidade , n. - infértil, adj.

Laura Wong 21:45, 01 Dezembro 2007

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O termo esterilidade temporária (621-5) é usado, inclusive, nos casos em que a incapacidade de uma mulher para conceber não é resultado de uma condição patológica. A infecundabilidade temporal (621-4) refere-se aos períodos de infecundabilidade temporal1 ou períodos estéreis1 em cada ciclo menstrual2, porque geralmente, a concepção ocorre, somente, durante alguns dias em torno do momento da ovulação3. O período de esterilidade que se estende desde a concepção (602-1) até o retorno de ovulação depois do parto -incluindo a gravidez - (602-5) e é influenciado pela duração da amamentação4, é chamado período de não susceptibilidade5 ou período de insusceptibilidade pós-parto5, particularmente nos modelos matemáticos de reprodução. Esterilidade temporária é usado, também, para se referir à ocorrência de ciclos anovulatórios 6 (i.e., ciclos menstruais sem ovulação) ou para períodos anormais de amenorréia. A sub-fertilidade7 de mulheres muito jovens geralmente denomina-se esterilidade adolescente8; seria melhor, talvez, usar o termo sub-fertilidade adolescente8.

  • 5. O período entre o parto e o retorno da ovulação é chamado freqüentemente período de esterilidade pós-parto.
  • 6. Também denominados ciclos anovulares.

Laura Wong 22:06, 01 Dezembro 2007

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A fecundidade (621-3) de um casal depende de sua fertilidade (621-1) e de seu comportamento sexual1 ou comportamento relativo à procriação1. Distinguem-se os casais malthusianos2 (V. 906-1) que regulam o número e o espaçamento dos filhos, dos casais não malthusianos3 que não praticam tal regulação e cuja fecundidade depende de sua atividade sexual e fertilidade. O planejamento familiar4 ou planificação da família4 consiste na redução dos nascimentos5 ou limitação de filhos5, quer temporariamente para conseguir o intervalo pretendido entre sucessivos nascimentos, quer permanentemente para evitar o nascimento de filhos em maior número do que o desejado. Empregam-se, também, as expressões controle da natalidade6, controle da concepção6, limitação da natalidade6 e infecundidade voluntária6.

  • 4. Os estudos sobre o planejamento familiar costumam distinguir os casais que não tentam regular o número e o espaçamento dos filhos, daqueles que o fazem, e subdividem estes de acordo com o grau de sucesso alcançado.

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Entende-se por anticoncepcionismo1 as medidas contraceptivas1 adotadas com o fito de evitar que as relações sexuais2 ou o coito2 resultem em concepção. A esterilização e a abstinência, permanente ou periódica, são em geral excluídas. O método anticoncepcional3 é, algumas vezes, chamado método de controle da natalidade3 ou método de limitação de filhos3. Esta última expressão, todavia, é também usada em sentido mais amplo, incluindo o aborto provocado (604-2), a esterilização (621-2*) e a abstinência4 ou continência4, isto é, a abstenção de relações sexuais, que não são, comumente, considerados como métodos anticoncepcionais. Determinada abstinência periódica (625-6) é classificada como método de limitação de filhos, quando empregada no sentido amplo, e aceita por alguns demógrafos como método anticoncepcional.

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Os métodos anticonceptivos costumam ser divididos em métodos artificiais1 ou métodos terapêuticos1 e métodos naturais2 ou métodos biológicos2. Os primeiros utilizam anticoncepcionais3 ou dispositivos anticoncepcionais3 que evitam a união dos gametas (azoospermáticos masculinos e anovulatóríos femininos), ou anticoncepcionais químicos4 ou espermaticidas4 que matam o espermatozoide. Os processos biológicos são o método reflexológico5 ou "coitus interruptus"5 e o método rítmico6 ou abstinência periódica6, também conhecido como método Ogino-Knauss6, no qual o coito é evitado no período fértil ou próximo da ovulação e praticado durante o período de segurança7 do ciclo menstrual (622-5) da mulher, quando se acredita seja ela incapaz de conceber (602-1). No planejamento familiar (623-4), alguns casais empregam o método Ogino-Knauss para assegurar a concepção na época desejada, isto é, mantêm relações sexuais durante o período da ovulação.

  • 2. A Igreja Católica Romana considera a abstinência periódica como método natural e todos os outros como métodos artificiais.

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Os processos artificiais podem ser: mecânicos1, quando empregam o condon2, por parte do homem, e o diafragma3 ou pessário3, anéis intra-uterinos4 ou DIU4, tampões5 ou esponjas5 e duchas6 ou lavagens6, por parte da mulher; químicos7, quando a mulher usa geléias7, cremes7, pastas7 ou suposi-tórios7; e hormonais8, através de pílulas9, injeções9 ou poções9 (azoospermá-ticas ou anovulatórias). Certos contraceptivos são usados em combinação com outros, por exemplo: diafragma e geléia.

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Os processos cirúrgicos1, incluídos nos métodos artificiais, compreendem a secção do canal espermático2, a ablaçao dos testículos3 e a fenestração do meato4, no homem, e a secção ou ligadura das trompas5, a ablação dos ovários6 e a histerectomia7, na mulher. Alguns demógrafos consideram, ainda, como método anticoncepcional, os processos abortivos, que interrompem o desenvolvimento do ôvo, promovendo a prematura expulsão do feto. Os processos abortivos8 variam entre os mecânicos, isto é, pressão externa, cure-tagem e extração do feto, e os químicos, de discutível eficácia.


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