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Dicionário Demográfico Multilíngüe (Português - projeto da tradução da segunda edição)

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Os nascimentos podem ser classificados, ainda, pela {{TextTerm|ordem do nascimento|1}}, sendo considerados, em alguns casos, somente os {{TextTerm|nascimentos do casamento atual|2}} e, em outros, os {{TextTerm|nascidos da mesma mãe|3}}. A ordem do nascimento se refere, em geral, apenas aos nascidos vivos, mas, ocasionalmente, engloba também os natimortos. A classificação pela {{TextTerm|ordem do parto|4}} é feita do mesmo modo que pelo nascimento, abrangendo todas as gestações com período mínimo de seis meses e computando os partos múltiplos ({{RefNumber|60|6|2}}) como um só. Similarmente, pode-se adotar a classificação por {{TextTerm|ordem da gra-videz|5}}, independente da duração. As mulheres são classificadas pela {{TextTerm|parturição|6}} ou {{TextTerm|número de partos|6}}. Na literatura biológica, denomina-se {{TextTerm|primípara|7}} a mulher em seu primeiro parto e {{TextTerm|multípara|8}}, nos partos subseqüentes. A mulher que nunca pariu é uma {{TextTerm|nulípara|9}}.
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Nascimentos também são classificados por {{TextTerm | ordem de nascimento | 1}}, por exemplo, primeiros nascimentos, segundos nascimentos, etc. A ordem de nascimento é normalmente determinada considerando todos os {{TextTerm | nascimentos prévios da mãe | 3}}; algumas vezes se consideram, somente, os {{TextTerm | nascimentos do atual casamento  | 2}}. A ordem de nascimento refere-se , geralmente, a nascimentos vivos. Ocasionalmente são consideradas, também,   mortes fetais tardais. A classificação das  mulheres segundo {{TextTerm| ordem de parto| 4}} é feita da mesma maneira que para nascimentos, contando todas as gravidezes com duração de, pelo menos, 28 semanas, e considerando nascimentos múltiplos como um parto, apenas (cf. {{RefNumber | 60 |3| 4}}). Semelhantemente a classificação por {{TextTerm|ordem de gravidez|5}} é feita contando todas as gravidezes conhecidas. Na linguagem médica, uma mulher que nunca esteve grávida e denominada de {{TextTerm|nuligrávida|6}}; os termos {{TextTerm|primigrávida|7}} e {{TextTerm|multigrávida|8}} respectivamente são usados para a mulher que está pela primeira vez grávida e que esteve grávida antes. Mulheres também são classificadas por {{TextTerm|parturição|9}}, normalmente com base ao número de filhos nascidos vivos, embora em literatura biológica o termo refira-se  ao número de partos diz-se que uma mulher que não teve parto nenhum é {{TextTerm|nulípara|10}} ou {{TextTerm|nulliparous|10}}. Semelhantemente, uma mulher é denominada {{TextTerm|primípara|11}} no seu primeiro parto e {{TextTerm|multípara|12}} nos partos subseqüentes.
{{Note|1| Na classificação por ordem do nascimento, os nascidos de partos múltiplos são rigorosamente ordenados; assim, um gêmeo é classificado como tendo nascido antes do outro, mesmo quando dado à luz quase simultaneamente.}}
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{{Note|1|{{NoteTerm|Nascimentos de ordem alto }} são nascimentos que acontecem depois da última ordem especificada, por exemplo, nascimentos de ordem quinto e mais altos.}} 
{{Note|5| As expressões {{NoteTerm|primigesta}} e {{NoteTerm|multigesta}} designam as mulheres segundo o número de gestações. Uma primípara pode ser multigesta, se as gestações anteriores não foram levadas a termo.}}
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{{Note|9|Uma mulher que não deu  à luz  nenhum nascido vivo é chamada uma {{NoteTerm| mulher de parturição zero}}, uma {{NoteTerm| mulher de parturição um }} è aquela que deu à luz unicamente um nascido vivo, e assim sucessivamente.}}
{{Note|6| Em demografia, a classificação por parturição é geralmente feita na base do número de filhos nascidos {{NonRefTerm|<sub>r</sub>}} vivos, ao passo que, na linguagem médica, a ordem é determinada com referência ao número total de filhos tidos, vivos ou natimortos, sendo os partos múltiplos contados como um só. Assim, a mulher que nunca teve filho nascido vivo é chamada {{NoteTerm|mulher de parturição zero}}, a que teve um filho nascido vivo, {{NoteTerm|mulher de uma parturição}} etc.}}
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[[Usuário:Laura Wong|Laura Wong]] 16:53, 01 Dezembro 2007
  
 
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Capítulo | Generalidades | Elaboración de las estadísticas demográficas | Distribution and classification of the population | Mortalidad y morbilidad | Nupcialidad | Fecundidad | Crecimiento y reemplazo de la poblacion | Movilidad espacial | Aspectos económicos y sociales de la dinámica demográfica
Sección | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 20 | 21 | 22 | 23 | 30 | 31 | 32 | 33 | 34 | 35 | 40 | 41 | 42 | 43 | 50 | 51 | 52 | 60 | 61 | 62 | 63 | 70 | 71 | 72 | 73 | 80 | 81 | 90 | 91 | 92 | 93


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Dependendo das leis do país, os nascimentos podem classificar-se segundo a legitimidade1. A rigor, a definição de filho legítimo2 requer que pai e mãe sejam legitimamente casados um com outro no momento da concepção. Na prática, no entanto, a criança será legítima se a mãe é casada legalmente no momento do nascimento ou, se a concepção ocorreu antes da dissolução do casamento (510-3). Nessas circunstâncias, o parto resulta num nascimento legítimo3; os outros nascimentos são nascimentos ilegítimos4. É prática geral considerar como legítimos os filhos que são resultado de concepções pré-maritais5 ou concepções pré-nupciais5 (i.e., concepções que acontecem antes do casamento) mas cujos pais se casam, um com outro, antes do nascimento. Um filho ilegítimo6 ou filho nascido fora do casamento 6 pode ser legitimado8 pelo casamento subseqüente dos pais. O processo de legitimação9 varia de acordo aos países, e pode conferir ao filho, dito ilegítimo, alguns ou todos os direitos legais de filhos legítimos. Determinadas legislações permitem ao pai reconhecer7como legítimo o filho, i.e., admitir a paternidade em forma legal.

  • 5. Gravidez nupcial também é usado neste sentido.
  • 6. O termo legal bastardo adquiriu um significado derrogatório, mas é usado , ocasionalmente, por demógrafos históricos. De acordo com a lei de alguns países, um filho ilegítimo resulta de relações adúlteras ou relações extra-matrimoniais i.e., uma conexão entre uma mulher casada e um homem que não é seu marido; tal nascimento nem sempre é registrado como ilegítimo.

Laura Wong 16:33, 01 Dezembro 2007

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Nascimentos também são classificados por ordem de nascimento 1, por exemplo, primeiros nascimentos, segundos nascimentos, etc. A ordem de nascimento é normalmente determinada considerando todos os nascimentos prévios da mãe 3; algumas vezes se consideram, somente, os nascimentos do atual casamento 2. A ordem de nascimento refere-se , geralmente, a nascimentos vivos. Ocasionalmente são consideradas, também, mortes fetais tardais. A classificação das mulheres segundo ordem de parto 4 é feita da mesma maneira que para nascimentos, contando todas as gravidezes com duração de, pelo menos, 28 semanas, e considerando nascimentos múltiplos como um parto, apenas (cf. 60 3- 4). Semelhantemente a classificação por ordem de gravidez5 é feita contando todas as gravidezes conhecidas. Na linguagem médica, uma mulher que nunca esteve grávida e denominada de nuligrávida6; os termos primigrávida7 e multigrávida8 respectivamente são usados para a mulher que está pela primeira vez grávida e que esteve grávida antes. Mulheres também são classificadas por parturição9, normalmente com base ao número de filhos nascidos vivos, embora em literatura biológica o termo refira-se ao número de partos diz-se que uma mulher que não teve parto nenhum é nulípara10 ou nulliparous10. Semelhantemente, uma mulher é denominada primípara11 no seu primeiro parto e multípara12 nos partos subseqüentes.

  • 1. Nascimentos de ordem alto são nascimentos que acontecem depois da última ordem especificada, por exemplo, nascimentos de ordem quinto e mais altos.
  • 9. Uma mulher que não deu à luz nenhum nascido vivo é chamada uma mulher de parturição zero, uma mulher de parturição um è aquela que deu à luz unicamente um nascido vivo, e assim sucessivamente.

Laura Wong 16:53, 01 Dezembro 2007

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Os estudos sobre a freqüência dos nascimentos1 se baseiam na extensão dos intervalos entre os nascimentos2 que compreendem os intervalos entre o casamento e o primeiro nascimento3 ou intervalo protogenésico3, os intervalos entre os nascimentos sucessivos4 e os intervalos entre o casamento e o nascimento5. A expressão espaçamento dos nascimentos6, também empregada para designar tais estudos, é mais usada para significar o ato consciente de espaçar os nascimentos, isto é, o planejamento e controle dos intervalos. Os intervalos genésicos7 ou os períodos compreendidos entre uma gravidez e outra suo utilizados no cálculo do período de exposição ao risco de concepção. O puerpério (603-6) é comumente excluído do período de exposição.


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