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Dicionário Demográfico Multilíngüe (Português - projeto da tradução da segunda edição)

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De Demopædia
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Capítulo | Generalidades | Elaboración de las estadísticas demográficas | Distribution and classification of the population | Mortalidad y morbilidad | Nupcialidad | Fecundidad | Crecimiento y reemplazo de la poblacion | Movilidad espacial | Aspectos económicos y sociales de la dinámica demográfica
Sección | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 20 | 21 | 22 | 23 | 30 | 31 | 32 | 33 | 34 | 35 | 40 | 41 | 42 | 43 | 50 | 51 | 52 | 60 | 61 | 62 | 63 | 70 | 71 | 72 | 73 | 80 | 81 | 90 | 91 | 92 | 93


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Os contraceptivos orais1 são métodos de contracepção hormonal2 ou contracepção através de esteróides3. Estes inibem ovulação mediante ingestão regular da pílula4, ou por injeções, implantes ou adesivos sobre a pele.


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Esterilização1 é o resultado de procedimentos médico-cirúrgicos: no homem, a vasectomia2 consiste em ligar e cortar os deferentes; na mulher, a ligação tubária3 ou laqueadura3 e salpingectomia4 ou tubectomia 4 implicam intervenções nas trompas de Falópio. Histerectomia5 ou excisão do útero, também causa esterilização da mulher.

  • 3 4. . Existem vários procedimentos para ter acesso às trompas de Falópio, tais como: laparotomia, colpotomia ou laparoscopia.



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A taxa de natalidade1 refere-se ao quociente entre o número de nascidos vivos observados numa população ou sub-população durante um determinado período e o número total de pessoas de uma população ou sub-população durante esse mesmo período. A taxa se expressa, normalmente, por 1,000, e o período mais habitual é um ano. Se não há menção em contrário, entende-se que taxa de natalidade é uma taxa bruta de natalidade2, e todos os nascidos vivos se relacionam ao total da população. Algumas vezes calcula-se a taxa de natalidade total3 baseada no total de nascimentos (nascidos vivos e mortes fetais tardais). Taxas de natalidade legítimas4 e taxas de natalidade ilegítimas5 calculam-se com nascimentos legítimos e ilegítimos no numerador e as mulheres atualmente casadas e não-casadas no denominador, respectivamente. Para medir a importância deste fenômeno, freqüentemente usa-se a razão de ilegitimidade6, o número de nascimentos ilegítimos por 1,000 nascimentos totais. Para comparar a fecundidade de populações diferentes, é recomendável o uso de taxas de natalidade padronizadas7 para eliminar o efeito das diferenças na estrutura da população (geralmente a estrutura por idade e sexo). A relação criança-mulher8, geralmente o número de crianças com 0 a 4 anos de idade por 1,000 mulheres de idade reprodutiva, por exemplo, 15 a 49, é usado como um índice de fecundidade quando não existem estatísticas confiáveis nascimento.

  • 3. A razão de natimortalidade pode-se estimar calculando a proporção de natimortos (ou mortes fetais tardias) em relação ao número de nascidos vivos
  • 4. e 5. O denominador da taxa de natalidade legítima e ilegítima às vezes é a população total.


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O termo taxa de fecundidade1 é, freqüentemente, usado quando a fração do denominador da taxa de natalidade se restringe a um grupo de indivíduos do mesmo sexo nas idades reprodutivas (620-1). Este denominador geralmente é a população no meio do ano no período declarado, mas também pode ser o número de anos vividos pelo grupo durante o período, ou o tamanho médio do grupo. A menos que se explicite o contrário, trata-se de taxas de fecundidade feminina2, e as taxas são calculadas para grupos de mulheres; o número de anos vivido por um determinado número de mulheres num intervalo de tempo é chamado o número de anos-mulher3. A taxa de fecundidade masculina4 calcula-se de forma similar. As taxas de fecundidade se expressam, geralmente, por mil nascimentos (subentendendo-se: indivíduos da mesma categoria - sexo, idade, estado marital, etc. - cf. 133-4*). Taxa de fecundidade marital5 ou taxa de fecundidade legítima5 relaciona o número total de nascimentos legítimos (610-3) com o número de mulheres atualmente casadas; Taxa de fecundidade não-marital6 ou taxa de fecundidade ilegítima6 relaciona o número total de nascimentos ilegítimos (610-4) com o número de mulheres solteiras, viúvas, separadas e divorciadas. A taxa de fecundidade geral7 (TFG) não diferencia a legitimidade (610-1) dos nascimentos ou o estado marital dos pais. A TFG relaciona o número total de nascimentos com todas as mulheres de idade reprodutiva independentemente do estado marital. Taxas baseadas num intervalo etário menor (normalmente um ano ou faixas etárias de cinco anos) denominam-se taxas específicas de fecundidade por idade8 ou, menos freqüentemente, taxas específicas de natalidade por idade8. No passado, o termo tábua de fecundidade9 também foi usado neste sentido.

  • 1. É freqüente considerar como sinônimos a taxa de natalidade é a taxa de fecundidade. Esta última, no entanto, é preferida pela maioria dos demógrafos.
  • 5. Fecundidade marital ou fecundidade legítima: a fecundidade de pessoas casadas (veja 635-1).
  • 6. Fecundidade não-marital ou fecundidade ilegítima: a fecundidade de pessoas não casadas.

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Taxas específicas de fecundidade por ordem1 relacionam nascimentos de determinada ordem (611-1) com o número de mulheres, de casamentos, ou de nascimentos da ordem precedente. Taxas específicas de fecundidade por parturição2 ou taxas de específicas de natalidade por parturição2 calculam-se dividindo o número de nascimentos de uma determinada ordem n pelo número de mulheres que podem dar à luz um filho de ordem n (parturição n-1). Tais taxas específicas calculam-se, normalmente, por idade ou por duração. Nas probabilidades específicas de fecundidade por parturição3, o numerador é o número de nascimentos de ordem n + 1 que acontece durante um período, e o denominador é o número de mulheres de parturição n no começo do mesmo período. A taxa de parturição progressiva é a relação entre o número de mulheres de parturição n de uma população de fecundidade completa e o número de mulheres de parturição n - 1 da mesma população.

  • 1. Se os nascimentos de segunda ordem (ou ordem 2)estão classificados por ano de ocorrência do nascimento anterior, calcula-se um índice denominado nascimentos reduzidos de ordem N, resultante do quociente entre os nascimentos de ordem n ocorridos no ano t que foram precedidos por um nascimento de ordem n-1 no ano t-x e os nascimentos de ordem n-1 ocorridos em t-x.
  • 4. Também denominada coeficiente ou razão de parturição progressiva.(637-7)

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Ao estudar fecundidade marital1 é possível organizar os dados por gerações ou coortes de casamento (116-2) das mães. Assim, é possível calcular as taxas especificas de fecundidade segundo duração do casamento2 segundo duração do casamento. Este tipo de taxas são, freqüentemente, mais apropriadas que as taxas específicas de fecundidade marital por idade3 da mulher.

  • 3. De forma similar podem ser calculadas taxas de fecundidade marital segundo duração da união legal ou consensual.


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O termo fecundidade da coorte1 ou fecundidade de uma geração1 refere-se ao desempenho reprodutivo de uma particular coorte de nascimentos ou casamentos (116-2). Quando se somam as taxas específicas por idade ou duração do casamento desde o início da exposição ao risco de procriar até alguma data posterior, temos uma fecundidade acumulada2 ou descendência bruta2. Fecundidade completa3, fecundidade ao longo da vida3, descendência completa3 ou descendência final3 é a fecundidade acumulada até o momento em que todos os membros da coorte atingem o final do período reprodutivo. A soma dos produtos das taxas de fecundidade da coorte multiplicada pela probabilidade de sobrevivência das mulheres por idades sucessivas poderia ser chamada de fecundidade líquida acumulada4 da coorte.

  • 3. O cálculo da fecundidade incompleta antes do fim do período reprodutivo ou a fecundidade acumulada até um dado momento, é útil para mostrar o quanto mais a fecundidade acumulada da coorte pode, ainda, aumentar.


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Censos e pesquisas (surveys) fornecem informação sobre fecundidade quando se incluem perguntas sobre o número de nascidos vivos das mulheres ou casais enumerados, seja durante o casamento atual1, ou em todo o ciclo de vida. Com esta informação pode-se calcular o número médio de nascidos vivos por mulher2 ou parturição média2. O número de crianças por casal, às vezes, é chamado tamanho médio da família3. Também é possível calcular o número médio de nascimentos por casamento4. Atenção especial é dada aos casamentos com fecundidade completa5, são aqueles nos quais a mulher atinge o fim do período reprodutivo antes da dissolução do casamento. A parturição final6 ou parturição completa 6, i.e., o número médio de filhos por mulher além da idade de procriação, não é muito diferente da fecundidade completa (636-3). A tabulação de parturição final ou fecundidade completa segundo número de filhos permite calcular séries de razões de parturição progressiva7(634-4); estas são frações cujo denominador é o número de mulheres com n filhos e cujo numerador é o número de mulheres com n + 1 filhos. Estudos especiais fornecem abundante informação sobre formação da família8 e ciclo de vida familiar8. Informações sobre o intervalo de nascimento (612-1) e a idade ao nascimento do último filho 10 nascido vivo para mulheres de fecundidade completa são de particular interesse.

  • 2. Nos países em desenvolvimento é prática geral incluir, nos censos e pesquisas de grande porte, perguntas sobre o número e sobrevivência dos filhos nascidos vivos.


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Histórias de fecundidade1 ou histórias reprodutivas1 são registros obtidos para mulheres individuais sobre importantes eventos nas suas vidas reprodutivas, como casamentos, gravidezes, nascimentos, mortes infantis dos filhos, etc., e as datas correspondentes. Histórias de fecundidade são obtidas, freqüentemente, de pesquisas retrospectivas. Em demografia histórica , (102-1), questionários familiares2 ou registros familiares2 permitem identificar casais e filhos e fazer uma reconstituição familiar3 com base em registros vitais (211-3). A história de gravidezes4 de uma mulher ou o registro de gravidezes4 contêm informação detalhada sobre suas gravidezes, inclusive a data de início, conclusão e o resultado da gravidez. Registros tão detalhados sobre a alocação da fecundidade têm sido usados para vários propósitos. Por exemplo, eles podem fornecer informação sobre fecundidade natural5, i.e., fecundidade na ausência de limitação da família (624-4). Esta informação serve, também, para o cálculo da fecundabilidade6, a probabilidade de conceber por ciclo menstrual (622-2). Deve-se diferenciar a fecundabilidade natural7, na ausência de contracepção, da fecundabilidade residual8 que é a situação oposta. O termo fecundabilidade efetiva9 designa um fecundabilidade cujas concepções resultam em nascidos vivos. A taxa de concepção10 durante o período de exposição ao risco (613-1), denominada, também, Índice de Pearl10 usa-se para medir a eficácia de contracepção durante o período do uso contraceptivo e proporciona informação sobre a eficácia contraceptiva(625-4) .

  • 1. Histórias de nascimento limitam-se normalmente, aos nascidos vivos.
  • 6. Quando o termo fecundabilidade é usado isoladamente, refere-se à fecundabilidade natural.


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Um indicador sintético da fecundidade de período1, i.e., a fecundidade de um ano calendário particular ou período, calcula-se pela soma das taxas específicas de fecundidade por idade que constituem o padrão por idade da fecundidade2; representam uma medida sintética da fecundidade3 que é a taxa de fecundidade total4 (TFT) ou fecundidade total4. Outros indicadores resumo de período podem ser obtidos, como a taxa de fecundidade legítima total5, a soma das taxas específicas de fecundidade por duração do casamento e a taxa de fecundidade total por ordem específico6de nascimento. Esta se obtém por soma das taxas específicas de fecundidade por ordem específica. A razão nascimentos /casamentos7 é calculada relacionando o número de nascimentos de um determinado ano, com os casamentos do ano, ou como uma média ponderada dos casamentos do ano atual e dos anos precedentes.

  • 2. Também, distribuição de fecundidade ou função de fecundidade.
  • 4. Esta não é uma taxa no significado de (133-4). A fecundidade total para um determinado ano representa o número de crianças nascidas vivas por 1,000 mulheres na ausência de mortalidade e sujeitas às taxas especificas de fecundidade por idade observadas durante aquele ano. A taxa bruta de reprodução total do período (veja 711-4) que se obtêm multiplicando a taxa de fecundidade total pela proporção de nascimentos femininos, foi bastante usada no passado; atualmente a taxa de fecundidade total é preferida como o índice sintético da fecundidade de período.
  • 5. Ou fecundidade marital total. O termo descreve, também, a soma das taxas específicas de fecundidade marital por idade para as mulheres de 20 ou mais anos.


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Onde o aborto induzido (604- 2) é legal, é possível compilar estatísticas sobre abortos legais (604-4). A taxa de aborto1 é uma medida da freqüência do aborto numa população durante um determinado período, normalmente um ano. O número de abortos pode-se relacionar à população total ou ao número de mulheres nas idades reprodutivas e a taxa pode ser específica por idade, parturição ou qualquer outra característica. A razão de aborto2 é uma medida da freqüência de abortos em relação ao número de nascidos vivos (601-4) durante o mesmo período. A taxa de aborto ao longo da vida3 é a soma das taxas específicas de aborto por idade às quais a mulher esteve exposta ao longo da sua vida reprodutiva. A Taxa Global de Aborto4 (TGA) é a soma das taxas de aborto por idade das mulheres num dado período. É uma medida sintética de abortos por mulher ou por 1.000 mulheres.


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