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Dicionário Demográfico Multilíngüe (Português - projeto da tradução da segunda edição)

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De Demopædia
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Capítulo | Generalidades | Elaboración de las estadísticas demográficas | Distribution and classification of the population | Mortalidad y morbilidad | Nupcialidad | Fecundidad | Crecimiento y reemplazo de la poblacion | Movilidad espacial | Aspectos económicos y sociales de la dinámica demográfica
Sección | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 20 | 21 | 22 | 23 | 30 | 31 | 32 | 33 | 34 | 35 | 40 | 41 | 42 | 43 | 50 | 51 | 52 | 60 | 61 | 62 | 63 | 70 | 71 | 72 | 73 | 80 | 81 | 90 | 91 | 92 | 93


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Normalmente, uma distinção é feita entre a população economicamente ativa (PEA)1 e a população inativa2 ou população não-ativa2. Geralmente, a PEA consiste nos indivíduos empregados em atividades remuneradas3. Uma atividade remunerada ou atividade econômica3 é uma atividade que contribui para a produção de renda. Trabalhadores domésticos não-remunerados (353-5) podem ser incluídos na PEA. Donas-de-casa4 em tarefas domésticas não-remuneradas, estudantes, aposentados, etc, normalmente são excluídos. Os membros da população economicamente inativa podem ser denominados dependentes5 (358-1), pois eles dependem da produção da população economicamente ativa (veja mais detalhes sobre este termo no item 358 desta seção). A razão entre a PEA e o total da população, usualmente calculada com referência a um grupo de idade e por sexo ou outra categoria, é denominada taxa de atividade6 ou taxa de participação na força de trabalho6.

  • 1. Os termos população em atividades remuneradas, trabalhadores remunerados e força de trabalho podem ser utilizados como sinônimos de população trabalhadora e população economicamente ativa.
    Para fins de mensuração estatística da população trabalhadora, pode-se utilizar o conceito de trabalhador remunerado ou de força de trabalho. De acordo com o conceito de trabalhador remunerado a população trabalhadora é definida como sendo composta por pessoas que possuem uma atividade remunerada que elas normalmente executam. De acordo com o conceito de força de trabalho ela é definida pelo grupo de pessoas que estão trabalhando em ocupações remuneradas ou buscando ou procurando um emprego durante um período específico anterior ao inquérito ou pesquisa.

351

Os trabalhadores1 que constituem a população economicamente ativa podem ser classificados como ocupados2 ou não ocupados3. Sob o conceito de força de trabalho (350-1 *) são consideradas as pessoas que estiveram ativamente procurando trabalho4 ou estiveram temporariamente desempregadas em um período específico, sendo estes contados como desempregados. A população ocupada5 é toda aquela população atualmente empregada em trabalhos remunerados. Entre a população economicamente ativa uma parte substancial dos trabalhadores pode ser forçada - pelas condições econômicas do país ou de um período específico – a trabalhar em condições de trabalho inadequadas, sendo, nestes casos, utilizados os termos subemprego6 ou desemprego parcial6. Os trabalhadores eventuais7 que só ocasionalmente participam de atividades econômicas são, na maioria das vezes, classificados como não sendo parte da força de trabalho sob o conceito de trabalhador remunerado (350-1 *).

  • 2. Empregado, s. e adj. - emprego, s.: situação de um indivíduo que está exercendo atividade econômica.
  • 3. Desempregado, s. e adj. - desemprego, s.
  • 6. Algumas vezes denominado subutilização da força de trabalho. Subemprego também se refere à situação em que a pessoa executa atividades abaixo do seu nível de qualificação e remuneração.

352

A classificação ocupacional1 da população ocupada (350-1) diz respeito ao seu agrupamento segundo a ocupação2. A similaridade do trabalho executado pelos trabalhadores, incluindo a similaridade de habilidades e formação necessária, são os principais critérios utilizados para definir os grupos ocupacionais3 ou classes ocupacionais3.

  • 1. Para efeito de comparação, a Organização Internacional do Trabalho preparou uma Classificação Internacional de Ocupações.

353

A população ocupada (350-1) também pode ser classificada segundo a condição no trabalho1. Nessa classificação os empregadores2 são diferenciados dos empregados3, dos trabalhadores autônomos4 ou trabalhadores por conta própria4. Estes últimos podem contar com ajuda de mão-de-obra familiar5 não remunerada, que costuma ser identificada como um grupo à parte. A combinação das classificações ocupacionais e de condição no trabalho pode ser utilizada para construir categorias sócio-ocupacionais 6.

  • 1. A classificação por condição no trabalho (como empregador, empregado, etc.) pode ser designada por diferentes termos em censos de vários países, incluindo "status industrial", "situação de emprego", "posição na indústria" e "classe de trabalho".
  • 2. Gerentes são algumas vezes classificados como empregadores, embora eles sejam, de fato, empregados.

354

Vários subgrupos da categoria empregados (353-3) são muitas vezes diferenciados. Um destes subgrupos é o de trabalhadores domésticos1, que trabalham em suas próprias casas, muitas vezes para mais de um empregador. Os empregados podem ainda ser divididos em trabalhadores manuais2 e trabalhadores não-manuais3 ou trabalhadores administrativos ou de escritório3. Os trabalhadores manuais podem ainda ser subdivididos de acordo com suas qualificações4, ou seja, trabalhadores qualificados6, trabalhadores semi-qualificados6 e trabalhadores não qualificados 7. Os estagiários ou aprendizes8 são muitas vezes identificados como uma subcategoria de empregados.

  • 2. Outro tipo de classificação de empregados é aquele que os distingue por salários que são pagos diariamente, semanalmente ou mensalmente. As estatísticas norte-americanas diferenciam as categorias ocupacionais white collar workers e blue collar workers, incluindo nesta última categoria: artesãos, operários e trabalhadores não-agrícolas; trabalhadores em serviços e trabalhadores agrícolas (cf. 356-).
  • 7. Um trabalhador braçal é um trabalhador sem especialização, que executa trabalhos pesados.

355

Entre os empregadores (353-3) pode-se diferenciar o pessoal de direção1, que toma as decisões; o pessoal executivo2, que implementa e desenvolve as decisões; e os supervisores3 ou administradores3, que dirigem e gerenciam os operários.

  • 1. O termo executivo se refere, normalmente, aos membros de direção.

356

Classificações especiais são aplicadas na agricultura. Os agricultores1 podem ser divididos em proprietários2, que são donos da terra; arrendatários3, que arrendam uma parte da terra de um proprietário; e os meeiros3, que dividem parte da produção em troca do uso da propriedade. Os trabalhadores agrícolas4 são aqueles que trabalham em atividades agropecuárias.

  • 4. Trabalhadores agrícolas podem ser divididos em três grupos: agricultores em tempo integral, agricultores diaristas e trabalhadores agrícolas sazonais.

357

A população ocupada pode ainda ser classificada segundo indústria1 ou ramo de atividade econômica1. Esta classificação depende da natureza da empresa2 ou estabelecimento2 em que o individuo trabalha. Uma das distinções gerais é a divisão da população em trabalhadores agrícolas3 e trabalhadores não-agrícolas4. Empregados públicos5, militares6 ou membros das forças armadas6 são geralmente identificados de forma separada, embora empregados por empreendimentos públicos sejam contabilizados junto ao conjunto da população empregada em indústria ou serviços, conforme o caso. As empresas são geralmente classificadas em três setores: primário7 (agricultura, caça, pesca e mineração), secundário8 (manufatura, construção e utilidades) e terciário9 (comércio, finanças, transporte e serviços). Em países em desenvolvimento, setores tradicionais10 são listados separadamente dos setores mais modernos da economia.

  • 1. Para fins de comparação, a ONU preparou uma Classificação Internacional da Indústria e de Atividades Econômicas.
  • 5. Um funcionário público é um empregado (353-3) do governo central. Normalmente é feita ainda uma distinção entre funcionários públicos e empregados na iniciativa privada.

358

A população economicamente inativa pode ser dividida em dependentes1 (350-5) e não dependentes2. Os dependentes seriam aqueles que estão sob a dependência de um provedor3; que é o caso das donas-de-casa (350-4) e das crianças dependentes4. Os não-dependentes são pessoas que possuem meios próprios para sua subsistência. Eles podem ser locatários5, aposentados ou pensionistas6. Uma categoria especial de dependentes é a de pessoas que recebem auxílio público7. Pessoas incapazes de trabalhar são denominadas aposentados por invalidez8. A razão entre a população economicamente inativa e a população economicamente ativa é denominada razão de dependência econômica9 ou mais frequentemente, razão de dependência9.

  • 1. Dependente, s. - dependente, adj. - dependência,
    s.: estado de ser dependente.

359

É possível classificar a população segundo o setor de atividade econômica de acordo com a origem pela qual eles tiram seu sustento, ou seja, quando os dependentes são classificados de acordo com a mesma categoria que seu provedor. Assim, pode-se falar a respeito da população dependente1 em relação a um ramo particular de atividade econômica. Este tipo de classificação é utilizado, em particular, no caso da população dependente da agricultura2. O termo população agrícola2 é muitas vezes utilizado como sinônimo, mas também pode ser empregado no sentido da população agrária2 que vive em meio rural ou é dependente da agricultura, podendo ser diferenciada da população não-agrícola3.

360

Os enfermos1 ou portadores de necessidades especiais1 são normalmente identificados separadamente nos censos. Eles são classificados de acordo com a natureza de sua enfermidade2 ou necessidade especial2. As deficiências físicas3, tais como cegueira ou surdez e mudez são geralmente separadas de deficiências mentais4, como a demência.

361

O estudo do trabalho1 de um indivíduo inclui o estudo do seu acesso ao mercado de trabalho2 e da saída do mercado de trabalho3. Em relação ao acesso é possível distinguir aqueles que nunca foram ativos daqueles que já fizeram parte do mercado de trabalho em algum momento da vida; as saídas podem ser listadas segundo a causa, como por exemplo, morte, aposentadoria4 e saída temporária. A análise pode ser feita por coorte ou período e envolve as taxa de ingresso na força de trabalho 5 ou a probabilidade de ingresso na força de trabalho6, taxas de saída da força de trabalho7 ou probabilidades de saída da força de trabalho8, eventualmente por causas; além disso, estes indicadores podem ser calculados por idade ou grupos de idade.

362

Estes indicadores servem para calcular tábuas de vida ativa1 por período ou coorte. Adicionalmente às probabilidades descritas no parágrafo anterior, estas tábuas contêm as distribuições por idade de ingresso na força de trabalho2 e por idade de saída da força de trabalho3 (eventualmente devido à mortalidade), a idade média de ingresso na força de trabalho4 e a idade média de saída da força de trabalho5. A expectativa de vida ativa6, a expectativa bruta de vida ativa7 (que não leva em conta o efeito da mortalidade) e a expectativa líquida de vida ativa8 (que considera a mortalidade) representam o número médio de anos de trabalho restantes, para cada idade, na população econonomicamente ativa. Para aqueles que estão entrando na força de trabalho em uma determinada idade, essa expectativa representa a duração média de vida ativa9; um indicador similar pode ser calculado para todas as idades consideradas em conjunto.

  • 1. Tais tábuas são calculadas quando as saídas temporárias da força de trabalho são insignificantes em relação ao total, fato observado normalmente entre os homens. Para as mulheres é necessário diferenciar o primeiro ingresso na força de trabalho ou entrada no mercado de trabalho dos re-ingressos na força de trabalho.


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